"O homem de hoje não precisa de um novo Evangelho. Mas o Evangelho de sempre, precisa de novos homens hoje." Sidi Kauer
sábado, 2 de maio de 2020
Jesus e seus projetos
Então,
recomendou a seus discípulos que sempre lhe
tivessem pronto um barquinho, por
causa da multidão, a fim de não o comprimirem.
Marcos 3:9.
Recomendou:
Líder servo que mesmo podendo mandar, não apenas por ser o pastor,
o líder de célula, o discipulador dos 12. Mas, por ser o próprio
Deus em pessoa.
Discípulos:
Aqueles homens tinham a identidade de discípulos muito mais forte do
que temos hoje. E por estarem junto ao Mestre, podiam ver de perto
tudo o que se passava. Sendo discípulos entendiam que era uma
alegria obedecer ao mestre não apenas no que Ele ordenava, mas,
também no que Ele pedia ou simplesmente desejava.
Sempre:
Jesus observa a situação e vê uma necessidade. Para garantir que o
sempre de fato funcionasse era necessário treinamento e
supervisão. Quanto melhor o treinamento, menor o tempo e
regularidade de supervisão necessários.
Tivessem:
Pretérito. A tarefa precisava estar concluída com antecedência.
Não na hora da necessidade. Jesus previu (humano) um eventual
problema. Não poderia posteriormente relatar como um imprevisto.
O
plano de contingência precisava estar pronto antes da eventualidade
do problema acontecer.
Pronto:
O barco não poderia estar supostamente pronto. Ele precisava estar
de fato pronto. Por isso, um check-list precisava ser
verificado todos os dias. Uma manutenção preventiva se fazia
necessária.
Um:
Para ter sempre um barquinho a pronto, era necessário ter mais de um
barquinho. Ter um veículo reserva. Uma alternativa, um plano B para
um cenário previsto ou imprevisto.
Barquinho:
Que tipo? Tamanho? De quem? Com quais recursos?
Os
discípulos não poderiam apenas receber tudo mastigadinho.
Precisavam ser pró-ativos. Não gerar mais demandas e
problemas para Jesus, antes, aliviar e resolver para facilitar a vida
de seu líder.
Por:
Jesus não dava ponto sem nó. Ele tinha objetivos. Motivos que o
levavam a agir.
Ele
lia a situação e elaborava um plano de ação conexo com a
realidade, bem como, peculiaridades da mesma.
Multidão:
Jesus identifica um possível problema. Não fica alienado pensando
que o povo era bonzinho demais para matá-lo; ou no mínimo ferí-lo.
Todavia
não fica indiferente ou amedrontado a ponto de não enxergar a
necessidade deles.
Fim:
As ações de Jesus tinham objetivos. Ele não desperdiçava recursos
(tempo dele e dos discípulos, manutenção, obtenção).
Comprimirem:
Jesus tinha sim instinto de autopreservação. Por que morrer na hora
errada e do jeito errado e ainda por cima de forma inútil?
Jesus
não fugia da peleia, todavia, não buscava o sofrimento como fim em
si mesmo.
Jesus
não se martirizava, não se autossabotava.
Ele
pensava em sua integridade física, mental e espiritual.
Ele
planejava uma fuga, um refrigério, descanso.
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