segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Quando Deus fala em meio a dor

     Por que Deus permite que passemos por dores e sofrimentos? Por que nos leva a andar em lugares de morte e ficar cercados de ossos secos? Leia e ouça esta mensagem e deixe o Espírito Santo enxugar as tuas lágrimas.

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O Deus Que Fala Na Dor                                                                

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Líder de Oração #02 - Delegar Autoridade

 “Se assim me tratas, mata-me de uma vez, eu te peço, se tenho achado favor aos teus olhos...” Nm 11.15
Moisés estava cansado. Sua vida já tivera muita pressão. Já na barriga de sua mãe, teve que conviver com a tensão dela, afinal, a ordem de Faraó era matar os meninos judeus (Ex 1.16). Depois, foi largado em um rio, adotado pela filha de Faraó. Criado como um príncipe Egípcio (Ex 2.10), vendo seu povo ser oprimidos por seu avô adotivo.
Perdeu o controle, cometeu um assassinato (Ex 2.12), fugiu do Egito, encontrou um novo povo, constituiu família. Voltou ao Egito, confrontou Faraó, sofreu com a desconfiança do povo e por fim, atravessou o mar vermelho. Muita tensão! A vida de Moisés era pura adrenalina! Mas ele não aguentava mais aquele ritmo. Estava exausto. Ainda bem que seu sogro Jetro já tinha lhe orientado e por aquela vez, Moisés repartiu sua autoridade legislativa (Ex 18.21). O que acontece agora é diferente. Moisés está prestes a repartir sua autoridade ministerial. Prestes a repartir a unção que recebera!
Delegar autoridade aumenta sua alçada. Quanto mais delegarmos autoridade, mais autoridade teremos. Autoridade centralizada é serviço centralizado; muito trabalho para quem está perto. Autoridade delegada é ampliação de serviço, visto que mais irão trabalhar. Mais trabalho e maior fiscalização resultará em mais frutos!
O Senhor, no livro de Atos, atende ao pedido de Moisés: “Tomara todo o povo do Senhor fosse profeta, que o Senhor lhes desse o seu Espírito”. Ou será que Moisés de tão íntimo do Senhor, já estava aprendendo a ‘pensar’ como Ele?
O que não entendo é porque hoje muitos querem fazer ao contrário de Moisés. Ao invés de repartir autoridade, multiplicar o número de pessoas cheias do Espírito, querem tornar as pessoas dependentes deles. Moisés não queria que o povo dependesse dele, todavia, do Senhor! No começo até tentou um ministério centralizado em si, mas não deu certo! Era um personagem central, porém não centralizador. Estava ciente de sua importância como líder, entretanto disposto a repartir esta responsabilidade. Bons líderes sabem repartir não somente serviço, mas também autoridade.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Estudos em Lucas #01 - Introdução

    Começando por esta, estarei postando semanalmente estudos sequencias sobre o ‘Evangelho segundo Lucas’.
Lc 1.1-4. Lucas, livro que recebe o nome de seu escritor, redigido por volta do ano 60 de nossa era, faz uma análise profunda, uma pesquisa a respeito de o que foi o Movimento de Jesus. Em seu segundo volume, chamado de ‘Atos dos Apóstolos’, Lucas continua sua pesquisa, falando sobre a sequencia do Movimento de Jesus, chamada Igreja.
Lucas era médico, também amigo e companheiro nas missões de Paulo. Conheceu o evangelista João Marcos e seu evangelho nos confidencia que em sua investigação, esteve junto de pessoas próximas a Jesus, como Maria, viúva de José de quem obteve preciosas informações sobre os fatos que antecederam o ministério de Jesus.
Para esse trabalho minucioso de pesquisa, Lucas contou com um patrocinador especial. Teófilo, militar romano, cujo pronome de tratamento usado por Lucas, mostra que possuía alta patente. Provavelmente Teófilo, um romano recém convertido, financiou as viagens e pesquisas de Lucas. Apesar de usar mais da metade dos relatos de João Marcos, Lucas foi além, conferindo coisa com coisa, com um espírito (disposição) Bereano (At 17.11). Afinal, João Marcos, o jovem apóstolo que correu pelado (Mc 14.51-52), tendo por volta de 20 anos, agora era um senhor idoso.
O Evangelho de Lucas mostra-se por demais precisos. Por conter o cepo de Marcos, testemunha ocular, servo do Senhor desde a mocidade. E também a influencia das revelações de Paulo, homem que recebeu o Evangelho por revelação, sobrenaturalmente e sabia de fatos que os primeiros 12 desconheciam ou conheciam pouco (Gl 1.11-12).
Pode surgir a pergunta: Acaso a escritura não é inspirada por Deus (2Tm 3.16)? Sim é. Entretanto o fato de ser inspirada por Deus não é desculpa para a preguiça! Lucas foi inspirado por Deus em sua pesquisa em seus estudos e em revelação. Inspiração do Espírito age no mundo físico. Quem espera ser inspirado por Deus e não derramar uma gota de suor pode esperar sentado. Lucas aprendera muito bem com Paulo a lição. Inspiração sobrenatural deve levar a atitudes concretas!
Quando Lucas diz que investigou tudo, desde sua ‘origem’ ou ‘desde o começo’, o grego nos revela que se referia a ‘de alto a baixo’ ou ainda ‘de cima, dos céus, do começo ao fim’. O que nos dá ideia de inspiração divina e pesquisa dedicada[1].
De fato, o trabalho de Lucas veio no tempo certo. Muitas ‘fofocas’ a respeito do ocorrido se espalhavam. Surgiam e surgiriam pseudoepígrafos (falsos escritos) como o Evangelho segundo Bartolomeu, Pedro, Madalena e Felipe... Textos que inspirados por Satanás para trazer confusão no meio da Igreja, apresentando heresias combatidas em toda Bíblia como se fossem verdades.
“Excelentíssimo Teófilo, estou escrevendo para que o senhor tenha certeza das cosias que ouviu quando se converteu. Para que saiba exatamente como tudo aconteceu e não se deixe levar por mentiras e fofocas, advindas de bocas inspiradas pelo Diabo”. Acredito que seriam por ai as palavras de Lucas em nossos dias. Dias de blogs heréticos, de teologias distorcidas e Antropocêntricas.
Bom, acredito que a título de introdução é o bastante por hoje. Um abraço, Sidinei.


[1] Bíblia de Estudo King James, Abba Press, São Paulo, 2007.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Avivamento da vassoura

     Estava varrendo a casa hoje pela manha e comecei a meditar na salvação. Divaguei por alguns instantes ao ver aquela fina poeira sendo ajuntada pela vassoura e recolhida pela pazinha. Convenhamos que este não é um cenário muito poético, todavia, é ideal para falar do amor de Deus que nos perdoa e limpa.
Podemos pensar em nosso coração como uma casa, cheia de tranqueiras e sujeira, quando nos convertemos o que o Espírito santo faz? Uma faxina? Não! Ele coloca fogo na casa e queima tudo, poucas coisas resistem à purificação do fogo ardente. Então Jesus o carpinteiro constrói um casa nova. Passamos a morar nessa casa e com o tempo, novamente estamos com ela suja e cheia de tranqueiras, inutilidades, não tem mais espaço para abrigar ninguém, não conseguimos amar como no começo, pois, a casa está cheia de objetos que gostamos, porém, inúteis ao que de fato interessa.
Então abrimos a Palavra e um forte vendo sai dela. O Espírito Santo faz uma faxina, deixa tudo brilhando. Ficamos espantados e lembramos como é gostoso o ‘cheirinho de limpeza’. Mas, o que é isso? Olhamos pela janela e vemos nossos precisos objetos, Ele os colocou na lixeira! Ficamos até um pouco tristes no começo, mas, logo percebemos que a vida é melhor sem eles.
O Espírito Santo nos leva a meditar na vida de Jesus e percebemos que precisamos varrer a casa todo dia. “Ah, mas quem sabe hoje não? Nem está tão suja”. “Varra meu filho, varra”. E que grande surpresa! O belo piso que parecia tão brilhante, continha sobre si uma fina camada de poeira! E por mais cuidado que tomemos sempre a poeira estará ali! Porém, varrendo todos os dias, a grande faxina será necessária a intervalos mais longos do que se tal limpeza leve não fosse realizada diariamente. Logo, conclui-se que precisamos diariamente estar diante da presença de Deus, deixar que Ele limpe nosso coração, admitirmos que por mais cuidado que tomemos; pecamos. Precisamos de seu perdão e misericórdia! Necessitar semanalmente de uma faxina completa não é mérito, é relaxamento! Se dia após dias abrirmos as portas e janelas diante do Senhor para que nos limpe. Se dia a dia nos dedicarmos e ‘batermos os pés’ para que não entre sujeira em nosso coração, então estaremos vivendo em avivamento. Por que muitas pessoas correm de um lado para o outro atrás de grandes experiências com Deus? Porque não vivem diante de Deus no cotidiano! Precisa de faxina pesada toda semana porque deixam entrar em seu coração tudo que é porcaria, sem o menor esforço para não sujar a casa. Deixam tudo fechado em dia de sol e tudo aberto em dia de chuva. Abrem a noite para que entrem os insetos, fecham durante o dia para que não entre a brisa. Aí reclamam porque sentem grudar nos pés a sujeira e o cheiro de mofo lhe impregnar as narinas... Aí se impressionam ao sentir o cheirinho de limpeza na vida dos outros...
Avivamento é o estilo de vida do cristão nascido de novo. Bem como limpeza, a necessidade de toda casa.

Imagem por: Elson Souto

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Líder de oração

       Moisés era o tipo de líder que, hoje, seria de ele dito: “Vive com a cabeça nas nuvens”. De fato, o homem gostava de subir um monte. Estivesse em nosso meio talvez alguém dissesse: “Ele precisa se tratar, está ficando louco”. Realmente não seria fácil hoje e não era naquele tempo, compreender um líder como esse, que falava com Deus e ficava 40 dias sem fazer nada mais além de buscar a Deus. Além de louco, hoje seria chamado de que? Preguiçoso, lento, utópico?
Enquanto Moisés era o líder que Deus queria, era o Moisés que subia o monte para buscar direção da parte de Deus de como guiar o povo. Era o Moisés que conseguia experimentar um pedaço do céu na terra.
As pessoas em geral tem dificuldade para compreender esse tipo de líder. Não querem esperar que o líder suba o monte para buscar as tábuas com a resposta. Não querem crer sem ver, querem crer no que podem tocar no que podem comprovar cientificamente ou ainda alguns, crer no que funciona em uma espécie de empirismo pós-moderno, diria até, empirismo neopentecostal, esotérico e espírita por mais antagônico que estas expressões possam parecer. Fato é que muitas vezes o líder que busca direção de Deus terá que agir corretivamente tão logo tenha a resposta do Senhor, pois enquanto buscamos direção, o povo impaciente está fazendo alguma coisa, do tipo, um bezerro de ouro, uma simpatia ou outra imagem qualquer. Seja imagem idolátrica inanimada, ou um ídolo vivo, um ‘super-homem’ líder de alguma mega-igreja. Interessante, até os nomes são parecidos, para não dizer sinônimos: Católica, Universal, Mundial, Internacional...
O líder Arão agrada mais o povo. O estilo de liderança de este era simples e moderno; democracia! O povo votou: “Queremos deuses que possamos tocar”. Arão segue o ditado que diz que “a voz do povo é a voz de deus” e faz a imagem. E precedendo os medalhões hodiernos, faz uma imagem e diz “estes são os deuses que tiraram vocês do Egito”, “amanha vamos fazer festa para Jeovah”. Assim, faz uma mistura, um sincretismo nojento.
Moisés desse do monte, mas, este era o Moisés amigo de Deus, intercedeu para que o Senhor não destruísse o povo (cf. Ex 32.32-33).
Quando então que o povo gostou do estilo de liderança de Moisés? Quando ele foi um líder à semelhança deles. Descontrolado, precipitado, afobado e prático. Sim, quando Moisés fica irritado e bravo e bate na rocha de Meribá (Nm 20.10-12; 27.13-14). Esse era o Moisés que o povo queria! Esse era o líder do braço forte, o líder arrojado! Porém esse era o líder que não servia para conduzir o povo até a terra prometida. E se o pastor não entraria, também seu rebanho não guiaria até lá; assim, quando o povo presenciou uma atitude de Moisés de acordo com o que sempre desejaram, foram privados uns e outros, líder e liderados de entrar em Canaã.
Irmãos que são líderes em suas comunidades. Devemos ouvir e nos aconselharmos (Pv 11.14). Porém devemos ter o estilo de liderança que Moisés teve na maior parte de seu ministério. A liderança que busca no coração de Deus a direção e a resposta. Mesmo que isto custe a ingratidão de alguns liderados e algumas piadinhas, mesmo que isto demore e pareça não ser prático. E evidente, mesmo que isso nos leve a agir contrários aos modismos eclesiásticos. Ow Glória, vem paisinho, vem me levar a estar em teus braços, quantos dias quiseres, quero ouvir tua voz sussurrar (1Rs 19.12) no meu ouvido tua vontade e te obedecer, carregar nas costas as tábuas escritas por teus dedos e tê-las escritas também em meu coração... Amém.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Lágrimas e Sobrancelhas

      O leproso não poderia estar junto da congregação. Isso não é nenhuma novidade. O que me saltou aos olhos na ultima leitura de Lv 14 é o fato de que após ser purificado, fosse a cura advinda por milagre ou naturalmente, deveria rapar a barba, os cabelos, sobrancelhas, enfim, raspar todos os pelos do corpo, tomar banho e lavar suas roupas (Lv 14.9).
Creio que muitos segredos estão escondidos nas leis sanitárias do povo de Israel. Princípios não somente espirituais, mas, também de preservação da saúde. Ainda que no meu entendimento, tudo é espiritual[1]... Voltando ao texto em questão, quero frisar o seguinte fato: Não bastava estar livre do problema, era necessário eliminar suas possíveis fontes! Ora, naqueles dias muitos tipos de problemas de pele eram considerados lepra, não somente a hanseníase. Já tive problemas na pele e de fato, no meu caso, o fungo causador do mal estava alojado no meu cabelo. Para curar as manchas na pele precisei usar um xampu especial. Assim, vemos que Deus na lei os instruiu perfeitamente.
Podemos aplicar este princípio em as nossas vidas. Não basta que eliminemos o pecado, precisamos, ainda que seja vergonhoso e ‘feio’ (imaginem o ‘raspado’ andando pelas ruas) precisamos eliminar a fonte da contaminação, a fonte do pecado! Muitas vezes o problema apenas aparenta estar resolvido. Demônios se ‘escondem’ para que seu hospedeiro pense que está liberto. Problemas meio resolvidos são apenas problemas adiados. É como pegar um empréstimo para pagar uma dívida. Resolver um problema e manter sua causa é pedir por reincidência.
Existem casais que brigam e discutem e simplesmente esperam um tempo para ‘esfriar’ a cabeça, porém não resolvem o agente causador da discussão. Até mesmo irmãos cristãos, discutem e deixam o ‘tempo’ curar. Como diz uma música da banda Tanlan “não sei se o tempo é remédio”. Precisamos ter coragem de pedir perdão, de eliminar a causa. Coragem para raspar as sobrancelhas não importa o quão esteticamente feios isso nos faça. Coragem de eliminar de nossa vida o que nos faz pecar, ainda que isso nos deixe fora da moda, fundamentalistas. Ainda que nos chamem de antiquados, supersticiosos e ignorantes.
As sobrancelhas protegem nossos olhos do suor. Sem elas, ele cai nos olhos fazendo-os arder. Às vezes, livrar-se de pecados custará desfazer-se de confortos, de coisas que nos ‘protegem das dores’. Libertar-se do pecado, custará lágrimas. Todavia lágrimas durante a o período de cura, sempre serão melhores que lágrimas na eternidade do inferno. Lágrimas e sofrimento diante da cruz, sempre serão melhor que sorrisos na sala de espera do diabo. Lágrimas no colo do Pai, sempre serão mais valorosas que festas na cadeia.
Papai nos limpe... Esfregue nossos pés ainda que a escova seja dura. Dê-nos banho porque é chegada a hora de entrar em casa, ainda que prefiramos continuar brincando com os amiguinhos...


[1] Para saber mais sobre a integralidade do ser e o “tudo espiritual” clique AQUI para baixar um arquivo em PDF sobre “Missão Integral” ou AQUI para uma pregação em mp3.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Gengibre de estimação

    Talvez você tenha um cachorro, gatou ou peixe de estimação. Alguns mais extravagantes têm plantas de estimação. Uma tia-avó minha estima por cactos. Já eu, tenho um gengibre de estimação, plantado dentro de um bule velho... Nada mais justo que um utensilio acostumado ‘ca-fé’ servir de berço para a vida! No início fui muito ruim com ele, deixei-o aos sabores do tempo, porém, as dificuldades fizeram ele crescer bem rápido. Agora que o cuido muito bem, não está mais crescendo tanto, acho que os confortos o fizeram mal.
Também conosco se dá algo semelhante. As lutas e dificuldades, ainda que nos machuquem por dentro nos deixam mais fortes. Acaso não é justamente o que o gengibre esconde que me interessa? Justo o que ele guarda no profundo da terra? Pois bem, o que guardamos e ou somos debaixo da terra das aparências é o que o Senhor quer, é o tesouro pelo qual nos cultiva.
Estes dias, ao contrário do que acima disse, esqueci de aguá-lo. A terra secou e a planta murchou. Comecei a colocar água, mas boa parte dela escorria por baixo, não se fixando na terra. Meu pai que me visitava, disse: “Quanto mais seca estiver a terra, tanto mais água não se fixará...” Aludindo ao fato de que não deveria molhar bastante de uma vez e sim várias vezes.
Pois tem gente assim, não se deixa molhar pelas chuvas do Senhor no dia a dia. Não toma as gotas da meditação na escritura, nem as gotas da oração matinal. Não toma as gotas da oração pelos alimentos e nem mesmo dá um ‘glória a Deus’ em seus momentos de alegria. Está com sua terra seca. Então quando sente que está mal, vai ao culto pegar uma chuvarada. Durante o culto até sente Deus tocar em seu coração. Porém, a água escoa pelas rachaduras do coração seco e pouca coisa se aproveita. Pessoas assim ficam anos na igreja e não tem mudança de vida. Pois é impossível tornar-se um cristão verdadeiro e apenas buscar Jesus nos domingos!
Alimente-se irmão! Busque a Deus!

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Caminho da Graça

      Moisés estava no calor do dia-a-dia (Lv 10). Ou como está na moda falar hoje, ele estava na ‘correria’. Quem me conhece sabe que este estilo de vida não me serve. E nem me venha dizer que é inevitável porque o é! Nosso dia apenas se torna ‘correria’ em consequência de nossas decisões, raríssimas são as exceções. Estava com o espírito agitado, seus sobrinhos tinham acabado de morrer por levar fogo estranho ao altar. Só isso já daria muito ‘pano pra manga’. Poderíamos falar de maçonaria na Igreja, do crescimento das ciências auxiliares em contraponto a Palavra de Deus e assim por diante.
Quero deter-me na agitação de Moisés. Estava tão perturbado com os acontecimentos que ao ver que Arão não tinha cumprido uma de suas obrigações legais ficou indignado! Além disso, não tinha nem mesmo permitido Arão lamentar a morte dos filhos como era de costume! Moisés, homem de Deus, estava estressado, cansado, irritado. Seu ministério que também era sua profissão o levara a um nível de tensão e desgaste que já estava com dificuldades de perceber o lado humano. Logo ele, que ‘convenceu’ Deus a perdoar o povo e não eliminá-los de um todo. Agora, desgastado, enxergava apenas a lei e não o motivo pelo qual fora instituída. A lei não era um fim em si mesma, mas sim, um mecanismo pelo qual Deus abençoaria aquele povo. A lei existia por causa do povo e não ao contrário.
Nós, teólogos, professores de EBD, blogueiros, pastores, mestres e todos mais que se dedicam a apologia e ensino das Escrituras não podemos jamais usar a Palavra para oprimir o povo. Não podemos fazer com que a ‘igreja’ (que nesse sentido é religião) oprima as pessoas. Quando nos fixamos a uma ortodoxia dogmática, estamos lançando outro jugo sobre o povo, não o de Jesus (Mt 11.28). Jesus sabia que as pessoas precisavam ser libertas e não de mais cadeias...
Se a ‘correria’ dos ministérios e das agendas, nos fizer esquecer o humano estaremos em consequência pecando contra o divino. Moisés ainda compreendemos, afinal era um legislador. Nós, porém somos o povo da graça. Existe muita gente infeliz por causa do fardo da religião. E existe muita gente ‘duas caras’ por causa do fardo da religião.
Jesus, liberte-nos da insana ‘correria’ do mundo, liberte-nos do fardo da religião e nos ensine o teu caminho de Graça e Amor.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Santa Ignorância

       Já ouviu falar sobre ‘pecar por ignorância’? Ignorância é falta de conhecimento em relação a algo ou mesmo, ignorar algo que conhece. Dizer: “Bateu o carro por ignorância”. Pode tanto significar que o condutor não viu a placa de ‘pare’, portanto, colidiu por falta deste conhecimento ou que, tendo visto a placa, agiu como se ela ali não estivesse, ignorou-a e bateu. No texto em questão, a NVI traduz por “pecar sem intenção”. Logo, se refere aos pecados feitos sem que soubéssemos que estávamos fazendo. Neste raciocínio o texto fica ainda mais interessante. O sacrifício pela ignorância de qualquer pessoa passa a ser o sacrifício por algum pecado que ela não sabia que cometera e posteriormente, ao descobrir ou ser informada de seu pecado, ofereceu ao Senhor como pedido de perdão.
Ainda mais interessante é observarmos que existiam leis para o pecado por ignorância do sacerdote, do príncipe, por toda a congregação e por qualquer pessoa. Ora, fica evidente que existem ignorantes em todas as funções. Não podemos ser tão duros com nossas autoridades a ponto de não admitirmos que, às vezes, elas pecam sem querer! E mais, quando isto ocorrer, devemos chama-las em particular e com respeito, expor o erro.
Como pastores, muitas vezes acabamos sim pecando por ignorância, não nos lembrando de levar em consideração algumas situações antes de tomarmos decisões e tudo que não precisamos nesta hora são dedos acusadores. Precisamos é de companheiros, pessoas que nos mostrem mansamente o erro para que saiamos da ignorância e avancemos para o correto.
Quanto aos governantes, muitos sim, ainda pecam por ignorância, todavia creio que já existem muitos que não se enquadram mais nisso. Saíram da ‘santa ignorância’ (placa? Não vi placa alguma, se soubesse teria parado), do pecado sem intenção e foram para a ignorância maligna (‘vi a placa de pare, mas vou ignorá-la’).
E nós. Isso, você e eu, temos pecado por ‘santa ignorância’ ou por sermos ignorantes? Não vimos a placa ou a ignoramos? Bom, de qualquer forma, vamos prestar mais atenção na sinalização!

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Plenitude no Espírito e as ‘pedras’ da vida

       Quem é o modelo de nossos dias? Bom, no Antigo Testamento, os heróis eram homens como Elias, que matou centenas de pessoas com sua espada. Homens como Josué, hábil guerreiro. Também profetas poderosos à semelhança de Moisés, que abriu o mar e fez sair água da rocha.
Em o Novo Testamento, aparece Jesus. Homem simples, pleno no Espírito Santo. Inclusive, a palavra ‘plenitude’ vem do grego e se refere, por exemplo, a uma embarcação com todos os lugares ocupados. Jesus é nosso modelo nisto (Rm 15.29). Todos os lugares do seu coração estavam preenchidos pelo Espírito Santo. Assim deve ser conosco.
Andar em plenitude do Espírito, não é tornar-se um profeta milagreiro como Elizeu, é tornar-se Filho de Deus à semelhança de Jesus. Com os ‘lugares’ do coração, com as ‘vontades’ preenchidas, ocupadas pelo Senhor.
Então, o que escolhes? Davi com cinco pedras na mão ou Jesus mandando-nos larga-las ao chão? Enquanto Davi juntou suas cinco pedras para derrubar Golias, porém de uma só usou, Jesus nos desarma e usa uma arma só para derrubar todos os gigantes que contra Ele se levantam: O Amor. Todavia não é o amor do Eros mitológico, que como reza a lenda, fora criado escondido na mata e aprendeu a caçar com flechas, usando depois estas para acertar os corações, deixando-os tolos apaixonados (PLATÃO, Fedro). Não. A Pedra de Jesus é Seu amor puro, ‘Ágape’, pleno, verdadeiro.
Os heróis do passado satisfaziam a humanidade ignorante quanto à cruz. Nós que dela sabemos, somos chamados a lançar as pedras. Porém não mais contra os ‘pecadores’ e sim lança-las como tijolos, para edificar a Igreja (1Co 3.9; 2Co 5.1; Ef 2.21). Jesus mesmo disse: “Tu és ‘Pedrinha’ e sobre a ‘Rocha’ edificarei a minha Igreja e as portas da morte não prevalecerão contra ela” Mt 16.18.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Pentecostes pra que? - Reação em Cadeia #02

Esta é a segunda mensagem da série "Reação em Cadeia". Através deste sermão, somos exortados a viver o sacerdócio universal, fazendo assim cada um a sua parte para que ocorra avivamento. Também aqui é feito um confronto entre o que era ser pentecostal no início da igreja e o que se tornou hoje. Será que os crentes se entendem? Será que os não cristãos entendem a Igreja.

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       Texto Base: Gn 11.6 “Eis que o povo é um, e todos têm a mesma linguagem. Isto é apenas o começo; agora não haverá restrição para tudo que intentam fazer”.
“Em time que está ganhando, todo mundo quer jogar”. Já diz o ditado.
Em Gn 11.5, a Trindade reconhece que os homens unidos podem fazer coisas grandiosas. Ele os confunde para que não avancem com seus intentos malignos.
Em At 2, novamente os homens estão unidos, porém agora o proposito não é construir uma torre que chegue até os céus. Mas a Igreja de Jesus. Por isso o Senhor dá novamente para os homens o que em Babel havia tirado. A capacidade de se entenderem e serem um.
At 2.6: “Quando, pois, se fez ouvir aquela voz, afluiu a multidão, que se possuiu de perplexidade, porquanto cada um os ouvia falar na sua própria língua”.
Deixe-me abrir um parêntese antes de continuar falando sobre a Igreja. Sua família tem essa capacidade de se entender? Se não tem, está na hora de acontecer um pentecostes em sua casa! Onde acontece pentecostes, surge compreensão, cooperação e sinergia[1]. “Cinco de vós perseguirão a cem, e cem dentre vós perseguirão a dez mil” Lv 26.8. Porque pentecostes é descida do Espírito Santo confirmando que o Sacrifício de Jesus na cruz foi aceito pelo Pai.
Se não haveria mais limites para o que os homens de Babel poderiam fazer, antes de serem confundidos, logo, não há limites para o que a Igreja de Jesus, restituída da capacidade de se compreender pode fazer!
Mas às vezes parece que não é assim. Às vezes parece que justamente a Igreja que deveria ser a sociedade mais unida do mundo, não está caminhando no mesmo propósito. Será que os cristãos se entendem? Será que os perdidos nos entendem?
Eu sou pentecostal. E amo o movimento pentecostal. Tanto o primeiro, que aconteceu na Igreja Primitiva quanto o dos EUA. Na faculdade riam da minha cara por ser pentecostal, por crer no transcendente. Porém, o movimento pentecostal hoje, perdeu sua principal essência: Unidade (compreensão). Agora não haverá mais barreiras! Temos o poder do Espírito Santo para que nossas vidas e a dos que estão ao nosso redor sejam transformadas. Porém, o que vemos são dois grandes grupos. Um é o das pessoas que se rendem ao crescimento ‘gospel’ e entram na onda, se tornam ‘evangélicas’ por praticidade e modismo: Todavia não nascem de novo! Tem uma pequena melhora aparente, externa, um pequeno concerto na vida humana quebrada e falida, não uma Vida Nova. E os outros, que se tornam resistentes, acreditando que os crentes são chatos, duas caras, sem caráter, pilantras... Pensando que os evangélicos apenas o são para se esconder (o que realmente muitos o fazem).
É cômodo ir a um culto e ouvir “assim diz o Senhor”. E creio que isso realmente acontece e que às vezes realmente é Deus falando. Porém a maior parte do tempo não é Deus falando! A Bíblia diz que Satanás se faz de anjo de luz! Fala que viriam falsos cristos e falsos profetas. Mt 24.24 “Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos”. Fala que pessoas curariam enfermos e expulsariam demônios usando o nome de Jesus e depois iriam para o inferno ouvindo Jesus dizer que nunca os conheceu!
Mt 7.20-23 “Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis. 21Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. 22Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? 23Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade”.
Por isso, muito cuidado antes de sair colocando a cabeça debaixo da mão de qualquer um! Quais são os frutos dessa pessoa? Essa cidade padece de um mal terrível: A religiosidade. Uma fantasia inconsequente. Conversos por modismo e conveniência. Digo mais, o Brasil atual padece deste mal.
Criticamos os políticos, dizendo que só saem ao pleito pelo dinheiro e não pelo desejo de servir o povo. Entretanto a maioria que está nas igrejas hoje faz igual. ‘Se converte’ apenas pelas vantagens!
Convertem-se apenas por escutar sobre como ‘prosperar’ e muitos outros porque receberam uma ‘profecia’. Nem se importam em, como ensina a Bíblia, julgar a profecia e ver se ela vem de Deus, do Diabo ou do espírito humano. Não querem orar, ler a Bíblia, Jejuar. É mais fácil receber tudo pronto dos ‘ungidões’. Esse tipo de coisa NÃO É IGREJA! IGREJA É CORPO DE CRISTO ONDE TODOS TRABALHAM! Onde existe RELACIONAMENTO com Jesus SEM COBRANÇA! ESCRAVO NÃO COBRA!
Essa piora progressiva na politica é reflexo do que somos hoje, antagonicamente, um estado cada dia mais laico (secular) e cada dia mais ‘gospel’. Quase 25% de evangélicos, há anos dizendo que o Brasil é celeiro de missões e o que vejo é um povo perdendo seus princípios. Até denominações tradicionais como a AD, beirando a ruína e tendo seus maiores influentes como Silas Malafaia e Marco Feliciano, os quais já admirei muito, estragados por uma mistura da teologia da prosperidade e politicagem. Choro ao escrever isso, pois é a Igreja de Jesus se despedaçando.
Cuidado com quem você ouve! Cuidado com quem forma sua teologia. Teologia não é coisa só para eruditos, queira você ou não, sua teologia irá ser determinante no seu relacionamento com Deus.
Ex. Rapaz que sempre se vestia de amarelo porque lhe disseram que a moça de quem ele gostava amava amarelo. Todos os presentes que dava para a moça eram amarelos. Até que descobriu que ela odiava tal cor.
Como eu estava dizendo, é cômodo e mais fácil ir ao culto ouvir “assim diz o Senhor” do que gastar tempo em oração buscando pessoalmente a Deus. As pessoas querem formulas mágicas e esta não é a maneira do Senhor trabalhar.
É legal sentir um friozinho na barriga e ouvir uma profecia, cair no chão. Até cair endemoninhado tem gente que gosta. Mas, o que tem mudado na vida dessas pessoas ou, o que tem mudado na sua vida depois de tais experiências? Infelizmente, o que me parece é que quando mais profecias e línguas existem em uma igreja, menos moral, menos ética, menos vergonha na cara e pior de tudo, menos Jesus! Algo semelhante aconteceu na igreja de Corinto. Uma igreja com muitos dons, porém tão suja que até um filho chega a ter relações com a madrasta 1Co 5.1.
O que determina se uma experiência com Deus é valida ou não é o que muda em sua vida depois dela, o quanto a mais de Deus passa a existir em sua vida.
Esta é uma pregação sobre avivamento. Estou pregando sobre como ser um pentecostal! Estou falando sobre Poder do Espírito Santo para transformar vidas!
Precisamos então responder algumas questões?
O que é a Igreja? Do que é formada? Qual seu objetivo?
A Igreja é o corpo de Cristo, a Noiva do Cordeiro. É formada por crentes nascidos de novo. Seu objetivo é VIVER-ANUNCIAR o Evangelho, de modo que vidas sejam salvas, libertas e transformadas.
Precisamos permanecer firmes nestes objetivos em unidade.
Como restaurar a Igreja de Jesus? Com Pentecostes!
Avivamento individual sempre resultará em avivamento coletivo, cedo ou tarde!
O que será ‘reação em cadeia’? Serão pequenos gestos meus e teus que desencadearão avivamento nos demais. Um esforço para o coletivo.
Emanuel Kant propôs o imperativo categórico: “Como seria se todos agissem exatamente com eu”? Proponho que cada uma dos aqui presentes, pense o seguinte: Se todos na minha família, buscassem Deus como eu busco, isso seria bom ou ruim? Se todos na Igreja na qual congrego, servissem a Deus como eu sirvo, a igreja iria melhorar ou piorar? Se todos os cristãos em esta cidade, vivessem o Evangelho da maneira como eu vivo, seria uma cidade melhor?
Vamos gerar uma Reação em Cadeia. Da maneira pela qual uma pequena quantidade de fermento leveda a massa inteira, meu desejo não é nada menor do que ver esta pequena comunidade, sento instrumento de Deus para mudar toda uma cidade. Vamos orar por um pentecostes neste local. Onde existe pentecostes existe Vida Nova! Onde existe pentecostes existem pessoas tomando vergonha na cara, pessoas com Vida de Deus em si. Amém.



[1] O princípio da sinergia (trabalho junto) é de que o todo é maior que a soma das partes. Ou seja, um grupo trabalhando em prol de um mesmo objetivo terá resultado maior do que se cada um estivesse trabalhando individualmente.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Testemunhas da ressureição.

      Para muitas pessoas, a vida depois da crucificação de Jesus seguia na mesma rotina. Exceto para alguns: As testemunhas da ressurreição! Pedro, depois de passar pela experiência de ‘o sonho acabou’ tem um encontro com o Homem das mãos furadas e nunca mais é o mesmo. Os discípulos no caminho de Emaús, depois de um encontro pessoal com Jesus, o avistam pendurado em uma cruz. Decidem voltar para suas vidas normais. Porém, o Ressurreto aparece para eles!
Pedro e João não poderiam mais continuar vivendo do mesmo jeito. Eles tinham passado já pela fase do ‘encontro com Jesus’, pela fase da ‘crise’ (Jesus na Cruz) e pela ressurreição. Todos que professamos Jesus estamos em uma destas fazes.
Encontro com Jesus: É a fase em que começamos, nascemos de novo. Nossos olhos brilham, tudo é novo, tudo está às mil maravilhas. Somos apaixonados por Jesus, porém ainda ingênuos a muitas cosias.
Crise (cruz): É o momento em que temos a impressão de que o sonho acabou. Que tudo foi uma ilusão. Como citei, é o tempo em que o Pedro volta ao barco e os discípulos para Emaús. Tempo difícil em que perdemos as aspirações, ou como dizemos aqui no sul: “Me caíram os butiás do bolso”!
Ressureição: Período em que resgatamos a fé do começo e a revestimos com o poder da imortalidade. Agora somos testemunhas de que Jesus Vive! Que Ele ressuscitou e é Senhor sobre tudo e todos. Agora não somos mais pegos de surpresa pelas falhas dos homens. Já sabemos esperar pelas chuvas mesmo em meio aos desertos. Sabemos que lutas são meios para as vitórias e que provas existem para que sejamos aprovados, para que passemos ao próximo nível.
Eles ainda não haviam rompido com o judaísmo. Eram cristãos, mas ainda mantinham costumes judeus como a oração das 15h. Agora, se aquele homem era levado diariamente para pedir esmolas, acaso não teria Jesus o visto? Sim, Jesus deve ter visto este homem. E se o viu, por que não o curou? Tem coisas que Jesus não faz porque se nós não fizermos não nos tornaremos o que devemos ser. Ao permitir que sejamos canal de bênção, aumenta as possibilidades de que sejamos também abençoados. A benção pode ser via de mão dupla.
Geralmente as pessoas pedem uma coisa enquanto sua alma grita por outra. As atitudes externas apenas revelam as necessidades internas. Pedia esmolas, todavia, o que precisava era salvação e cura. Abra os olhos e veja: As pessoas ao teu redor pedem muitas cosias. Revoltam-se contra tudo e todos, inclusive contra Deus. Gritam e esperneiam por um salário melhor, reclamam do calor, brigam e querem amar. Porém o grito desesperado de suas almas é o desejo por VIDA de Deus. Pela plenitude de vida que somente há em Jesus.
Expor-se as necessidades de outrem é dar o primeiro passo na direção dos milagres! Quando olhamos nos olhos e ao invés de enxergarmos a pessoa como problemática enxergamos um ser humano pelo qual Jesus pagou um alto preço, as comportas dos céus se abrem.
Enquanto as pessoas esperam esmolas da mão da religião, a mão de Cristo está estendida para dar-lhes um tesouro. Enquanto as pessoas clamam por bens materiais o Senhor deseja enche-las de virtudes espirituais. Multidões estão à porta pedindo esmolas. Muitos têm na igreja apenas buscado esmolas. PARA DE PEDIR ESMOLAS! Pare de apenas vir ouvir pregações: Pregue o evangelho! Pare de apenas pedir oração: Ore! Pare de apenas pedir: Faça!
Pedro e João não tinham dinheiro, como era costume de Jesus e seus discípulos. Alias muitos que seguem Jesus de perto tem prejuízos financeiros. Imagine que Pedro era um microempresário antes de conhecer Jesus, agora não tinha nem moedas para dar de esmola. Cristianismo não é a religião do TER mas sim do SER.
Eles não tinham dinheiro, nem títulos, nem mesmo um templo próprio. Eles tinham unção de Deus. Onde existe unção de Deus tudo mais é secundário. Homens com desejo de obedecer, ligados no céu! Vivemos em uma sociedade de valores inversos que supervaloriza os gestos naturais e esquece-se de sua relação espiritual. Esquece ou ignora até mesmo, sua essência metafísica.
Não somos o povo chamado a sentar com os poderosos. Somos o povo chamado a estender a mão ao caído para que ele possa saltitar diante do Senhor!
Aqueles homes sabiam que o ministério e o poder para executa-lo não era deles mesmos e sim de Jesus.
Ouro e preta não tenho, mas o que tenho escrevo, para que em nome de Jesus, você levante e ande!

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Chega de Desculpas!

     O Senhor chama Moisés para uma tarefa. Ele, por sua vez, acha-se incapaz de realiza-la. Deus promete então capacitá-lo. Moisés, movido por sentimentos internos implora que outro seja enviado em seu lugar. O Senhor se ira com Moisés. Por quê? O que Moisés fizera que foi tão grave a ponto de irar Deus? Ex 4.10-14 NVI
Moisés, o príncipe do Egito havia se tornado em um assassino fugitivo. Como seus ex-súditos olhariam para ele? Seus pais biológicos estariam com vergonha do filho assassino? E os homens hebreus que haviam deixado bem claro que não queriam ele como juiz? Moisés não estava apenas temeroso de falar a Faraó, mas, também do reencontro consigo mesmo, com sua história, com seu passado. Os dias com Reuel foram uma pausa para tomar folego, porém, a vida continuou e agora Moisés precisava olhar no espelho, confrontar suas fobias e superar suas incongruências, formar um eu maduro e curado. Esse medo de olhar no espelho, de encarar os fantasmas do presente e do passado desagrada o Senhor.
Muitas são as pessoas que seguidamente ficam se esquivando do que lhes é pedido. “Abra o culto” diz o pastor. “Não estou preparado” diz o irmão. “Vá e pregue” diz o obreiro. “Não sei, não consigo” diz a irmasinha.
Já é tempo irmão(a) de confrontar o seus fantasmas, consolidar o seu eu e ter fé que o Senhor está com você, ensinando o que dizer (v. 12). Muitas vezes, é na prática que aprendemos a teoria. Aliás, muitas vezes a teoria é uma releitura da prática.
Vá Moisés (seu nome), o Senhor é contigo, pare de inventar desculpas e esconder-se atrás de seus medos. Existe um povo sofrendo, escravo de Satanás. Não importa se você era um príncipe entre as trevas, criado como filho do mundo. Se Jesus te Salvou você pode confrontar as trevas, você é Filho de Deus!
E não se assuste se no começo, àqueles a quem você pregar reclamarem a ti, dizendo que desde que começaram a lhe dar ouvidos as cosias pioraram. Satanás aperta o cerco quando vê que está perdendo seus escravos: Mas o mar se abrirá e você guiará um grande povo à terra prometida!

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Reações em Cadeia #01

O que decidimos e fazemos (ou deixamos de decidir e fazer*) hoje irá influenciar sobre o que decidiremos e faremos (*) amanha.

Ouça o áudio desta mensagem pregada dia 06.02.11. Basta clicar no player abaixo ou fazer o download.


O que decidimos e fazemos (ou deixamos de decidir e fazer*) hoje irá influenciar sobre o que decidiremos e faremos (*) amanha.
Somos fruto de nossas decisões, do meio e do hereditário. A diferença entre um gordo e um magro não está apenas na boa alimentação e prática de exercícios. Está ligada ao meio em que vive, as decisões que toma e a carga genética que possui. Duas pessoas podem comer o mesmo e fazer os mesmos exercícios. Uma ser enferma e a outra não. Nossas decisões, incluindo o meio ao qual nos expomos, devem equilibrar os defeitos de nosso DNA-absoluto (genético, espiritual, emocional).
Uma decisão errada nos impulsiona para uma ação errada. Isso gera um ciclo vicioso, uma reação em cadeia.
Jacó decidiu enganar seu irmão Esaú Gn 27.18-19. Depois preparou toda uma estratégia para reencontrá-los, pois, estava com medo. Além disso, seu sogro Labão o enganou diversas vezes Gn 31.7.
Perceba que uma decisão é como uma rodovia na qual guiamos. Ex. Existem rodovias em que, pegando um caminho errado, precisamos rodar muito tempo para encontrar um retorno e depois realizar um longo trajeto para chegar ao local inicial.
Os irmãos de José o venderam para o Egito. Quando chegaram tempos de fome, desceram para buscar comida do governante que não sabiam ser seu irmão. A consciência deles ainda estava pesada e tinham medo de Deus Gn 42.21. Aquilo que fazemos errado e o que deixamos de fazer certo nos perseguem como um fantasma.
Quais são os seus fantasmas hoje? O que você fez de errado ou deixou de fazer de correto que tem te perseguido e tirado sua paz? Um erro evoca uma correção ou atrairá maiores danos. Uma peça quebrada e não substituída comprometerá todo o conjunto.
Pessoas com a consciência pesada e pessoas feridas machucam.
Quando odiamos um alguém por um jeito pecaminoso a tendência é que façamos o mesmo.
Samuel teve um péssimo exemplo de líder em Eli. Ficou irado com o povo que pediu um rei. Auxiliou Saul no começo, porém tão logo que viu nele atitudes semelhantes as dos filhos de Eli, rejeitou-o por completo e à semelhança de Eli, tornou-se um mau líder. Eli era displicente, Samuel enérgico demais.
Como Samuel que se irou ao ver que o povo pedira um rei e Deus os atendera, Saul se ira ao ver que Deus levantar um novo rei em seu lugar. Em disposições diferentes, Samuel e Saul, em partes fizeram o mesmo: Se iraram por uma autoridade que se levantava acima deles.
Davi rompeu essa cadeia de maldição e honrou Saul mesmo este sendo um homem mau. Porém, assim como Saul não foi um bom pai para Jonatas, sendo muito duro, Davi não foi um bom pai para seus filhos, sendo muito liberal. Além do que, incorreu no mesmo erro de Jessé (Sl 51) adulterando.
Por isso faça o certo e faça bem feito. Por isso, não odeie ninguém, nem mesmo quem peca contra você para que não venha pecar pelo oposto.
Quando nos dedicamos a não cometer o mesmo erro que vimos em outrem, porém com o coração cheio de ira em relação ao pecador, agimos com espírito de vingança e além de pecar nisto, geralmente pecamos no oposto.
Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira [de Deus]; porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor”. Rm 12.19.
Assim como um pai não permite que o irmão correto discipline o outro que errou, antes, o próprio pai disciplinando, assim Deus reserva a Ele o direito de vingança.
Este é apenas um esboço com alguns dos pontos principais da mensagens. Ouça na integra no arquivo mp3.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Nova Geração

     Austrália me faz lembrar cangurus... Até que em um destes programas educativos da televisão (eles existem) descobri que possui uma enorme biodiversidade marinha.
      “As tempestades arrancam o coral moribundo e dão lugar ao novo”... Disse o repórter. Não entendo de mar, porém a frase é interessante.
Na vida, as tempestades carregam os fracos. Carregam os pobres, os não instruídos... Levam pra longe os que tem nome fraco, que não possuem pedigree (que horror). No Reino de Deus não é assim. Ou será que é?
1.      Sim. Se considerarmos a (parte da) Igreja, veremos que os pequenos são excluídos, esquecidos e às vezes se perdem.
2.    Não. Se considerarmos a (parte boa da) Igreja, veremos que recebe bem os fracos, pois sabe que o mestre veio justamente para buscar e salvar o perdido e para sarar os doentes.
3.    Sim. Aquele que está em pé precisa tomar cuidado para não cair. Os fracos se perdem e se desviam. Os fortes vencem.
4.    Não. Na Igreja, a misere encontra a cardia em Jesus.
Igreja faz o mundo lembrar o que? Se nenhum especialista explicar, qualquer um que aparecer na televisão receberá crédito do povo. Será que o tio da TV falou certo? Será que os tiosinhos da gravata estão ensinando certo? Vamos abrir nossas Bíblias e pregar o Evangelho.
Indo à Austrália, descobrirei a verdade. Quem olha o Reino de Deus pelo lado de dentro, sabre explicar. Aliás, saberá explicar, mas, apenas irá entender plenamente quem nele entrar...
“As tempestades arrancam o coral moribundo e dão lugar ao novo”. Deus está arrancando os mortos e nos colocando no lugar, para mostrar ao mundo quais são as BOAS NOVAS!

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Vá... Logo!

     Muitas pessoas reconhecem que Deus as chamou para o ministério. De uma maneira ou de outra, todos fomos chamados. Uns especificamente, para uma posição de liderança. Porém, invariavelmente, todos nascidos de novo são vocacionados para o ministério de servir Jesus, ganhando almas, testemunhando, vivendo em novidade de vida. Lutero chamava isto de “Sacerdócio Universal”.
Também não são poucos, tanto entre os com chamado especifico quanto entre os do chamado geral, que se julgam incapazes, não capacitados e necessitados de muito preparo. De fato isso é bom. Todavia quero falar de algo que pode lhe ajudar muito a tomar coragem e agir: A unção do ministério!
Muitas vezes estou sem saber o que pregar e até mesmo visito alguém sem ter preparado um ‘sermão’... E no ato, o Espírito coloca em mim as palavras que devo dizer. “Porque na mesma hora vos ensinará o Espírito Santo o que vos convenha falar”. Lc 12.12. É comum começar a conversar com alguém e de repente nem saber por que estamos em algum assunto e justamente, o dito assunto ser revelação da parte do Senhor. Por que estou dizendo estas coisas? Para que saibais que a unção do ide é para quem vai e não para quem fica parado perdendo tempo. Inventando desculpas, dizendo que não sabe, não pode, não tem tempo... Vá!