Talvez você tenha um cachorro, gatou ou peixe de estimação. Alguns mais extravagantes têm plantas de estimação. Uma tia-avó minha estima por cactos. Já eu, tenho um gengibre de estimação, plantado dentro de um bule velho... Nada mais justo que um utensilio acostumado ‘ca-fé’ servir de berço para a vida! No início fui muito ruim com ele, deixei-o aos sabores do tempo, porém, as dificuldades fizeram ele crescer bem rápido. Agora que o cuido muito bem, não está mais crescendo tanto, acho que os confortos o fizeram mal.
Também conosco se dá algo semelhante. As lutas e dificuldades, ainda que nos machuquem por dentro nos deixam mais fortes. Acaso não é justamente o que o gengibre esconde que me interessa? Justo o que ele guarda no profundo da terra? Pois bem, o que guardamos e ou somos debaixo da terra das aparências é o que o Senhor quer, é o tesouro pelo qual nos cultiva.
Estes dias, ao contrário do que acima disse, esqueci de aguá-lo. A terra secou e a planta murchou. Comecei a colocar água, mas boa parte dela escorria por baixo, não se fixando na terra. Meu pai que me visitava, disse: “Quanto mais seca estiver a terra, tanto mais água não se fixará...” Aludindo ao fato de que não deveria molhar bastante de uma vez e sim várias vezes.
Pois tem gente assim, não se deixa molhar pelas chuvas do Senhor no dia a dia. Não toma as gotas da meditação na escritura, nem as gotas da oração matinal. Não toma as gotas da oração pelos alimentos e nem mesmo dá um ‘glória a Deus’ em seus momentos de alegria. Está com sua terra seca. Então quando sente que está mal, vai ao culto pegar uma chuvarada. Durante o culto até sente Deus tocar em seu coração. Porém, a água escoa pelas rachaduras do coração seco e pouca coisa se aproveita. Pessoas assim ficam anos na igreja e não tem mudança de vida. Pois é impossível tornar-se um cristão verdadeiro e apenas buscar Jesus nos domingos!
Alimente-se irmão! Busque a Deus!
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