Um texto interessante para meditarmos sobre como uma congregação deve pensar suas finanças está no relato de Jo 12.3-6. Postura de Maria: A postura de Maria é por deveras interessante. Estava ali, aparentemente desperdiçando o dinheiro de um ano de trabalho! Colocando “fora” aquele perfume caro... “A casa encheu-se com a fragrância do perfume”. Maria era uma adoradora. Igreja não é empresa. O que para Judas era um desperdício, foi por Jesus recebido como um ato de muita sabedoria!
Postura de Judas: Judas, por sua vez, foi mesquinho, alegando um suposto interesse em um fim mais proveitoso para tamanho investimento. Realmente, para Judas, pessoas aos pés de Jesus não era algo muito interessante. Não compreendia que sempre que nossos bens materiais podem contribuir para angariar riquezas eternas é um bom negócio! Sempre que o passageiro pode ser transformado em eterno através da morte é vantagem! Maria “matou” um ano de trabalho, mas certamente aquilo marcou seu coração, o coração de Jesus e também de muitos que estavam ao redor, como até hoje, o investimento de um ano de trabalho de Maria continua frutificando cada vez que contamos a história de seu “desperdício”. Judas não conseguia entender nada disso, estava mesmo preocupado com os negócios desta terra, em ter Jesus como rei político dos judeus e lucrar com isso.
Postura de Judas 2: A primeira vista, a opinião de Judas era boa. Dar aos pobres! Claro que apenas dizia isto porque queria fazer uma ajuda aos pobres superfaturada, desviando para ele mesmo parte do dinheiro. Ocorre que Maria identificou o investimento pontual, necessário para aquele momento. Judas estava preso a um raciocínio quadrado de mesmices. Estava com os olhos fixos no próprio pé, enquanto Maria, com os olhos de Jesus, identificou uma oportunidade nova, diferente de glorificar Jesus.
Para que serve o dinheiro de uma Igreja? Para glorificar Jesus investindo em salvação e cuidado de vidas. Maria de Betânia, irmã de Lázaro seria uma tesoureira muito melhor que Judas. A forca de Judas, começou no dia em roubou pela primeira vez o “caixa” do movimento de Jesus. Judas preferiu as coisas que passam e passou com elas. Maria preferiu as coisas eternas e estará com Jesus. E você? E nós como Igreja?