29/03/2010

Fim

As pessoas não mais amam,

As pessoas sim mais exploram.

As pessoas não mais sorriem

As pessoas sim mais choram...


Falsos sorrisos

Falsas amizades.

Grandes interesses,

Extinta felicidade.


O canto do pássaro tornou-se fúnebre.

O júbilo do vitorioso

Tornou-se como o lamento do derrotado.


Há um século

O amor se esfriou.

Já não se vê mais luz

O fim chegou.


Este povo é perverso

Mais do que nos dias do dilúvio.

Aumenta a maldade

Como nunca antes se viu.


Neste segundo dilúvio,

A arca se chama Igreja.

Já não mais será de chuva,

Muito embora já troveja!


A terra está solta

Não para de tremer

Pelo cavalgar do Senhor que volta!


Não existe mais moral.

Não existe mais verdade.

Tudo se tornou mal,

Tudo se encerra na relatividade.


A mão furada,

Agora com vigor

Segura uma espada.


Os espinhos foram trocados

Por uma linda coroa.

Os sangrados machucados

Sarados e cobertos por uma veste branca!


A impiedade não prevalecerá!

O mal há de ruir

O bem reinará.

O Senhor vem para os seus reunir!


Não haverá para estes

Pranto ou sofrer.

E os liberais

Enfim vão padecer.


O caçoar dos que se julgam sábios

Enfim cessará.

E as ovelhas antes humilhadas

Regozijar-se-ão no Rei que virá!


Enfim teremos paz

Então descansaremos.

Enquanto nos regozijarmos

Encarcerará os rebeldes sem paz.


A luz tornará a brilhar.

Os corações tornarão a amar.

A chuva molhará a alma do ser,

A canção voltará a sua essência ter!


Não haverá mais choro

Nem tristeza.

A paz vai imperar

E veremos tudo com clareza!

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