Olhando para dentro dos primeiros capítulos de gênesis, saltaram-me aos olhos alguns princípios interessantes. A impressão que tenho é de que não fazia parte do desejo original do Senhor que existissem ‘grandes’ homens, mas, que fossem simplesmente homens, homens como Jesus nos ensinou a ser.
Os ‘grandes’ começaram a aparecer em Caim, famoso por matar seu irmão e depois em seus descendentes, famosos por suas grandes habilidades e feitos. O ímpio Lameque ficou famoso por ser o primeiro a ter duas esposas e por ser muito violento. Porém foi em Ninrode que surgiu o primeiro realmente grande, famoso, poderoso, todavia perverso como o diabo.
Apenas depois de surgirem estes célebres homens maldosos, só então, Deus promete tornar Abrão famoso. Tornar Abrão e seus descendentes famosos parece mais uma reação de Deus em relação às atitudes humanas do que um passo de sua vontade original.
Jesus, o segundo Adão, acabou com a necessidade de existirem homens célebres bons em contraponto aos maus. Ele já foi (como homem) grande o suficiente. Ele não nos quer como famosos, como celebridades. Não nos deseja ver como milionários a custa de explorar os outros nem sem paz por tantos bens a possuir.
Simplesmente quer o que sempre quis, que você eu sejamos homens e mulheres simples, bons, cheios de amor, iguais uns aos outros em humanidade. Abaixo aos ‘super-homens’! Viva a simplicidade e fragilidade de poder dizer: Dependo de ti Jesus. Não preciso ser melhor do que ninguém. Amém.
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