terça-feira, 15 de novembro de 2011

Esse país é meu

 Tenho alguns pensamentos sobre política bem comuns. Refiro-me a parte crítica. Por outro lado, algumas ideias nada populares. Também não estou satisfeito com os sistemas ou “o sistema” econômico vigente. Vemos as mídias a todo tempo falando que os países precisam crescer... Isso é absurdo, loucura e insustentável. É necessário um sistema que possa se equilibrar com crescimento algum ou até mesmo declínio. Vejo tanta inutilidade em nossas cidades. Estimula-se o consumo simplesmente para a manutenção do dinheiro... Pra que tudo isso? Estamos dependentes demais do dinheiro e do consumo. Tudo é plástico. Tudo é petróleo. Que mundo inútil. Próxima versão, atualização, mais e mais.
Voltemos então à política. Formamos os corruptos lá embaixo, na câmara de vereadores. Para conseguir chegar ali, alianças políticas, favores e etc. São todos? Olha, sinceramente, se você é político e NUNCA se corrompeu, por favor, deixe um comentário aqui, pois quero te conhecer. Inclusive você que é um político eleitor. É, você que vota. Vai dizer que vota pensando no país? Não, você vota pensando em si mesmo e na tua região! Para crescer na política, faz-se política. Ligações negociações e nestas os princípios se vão. Depois que o político está lá, é tentando a roubar, pois não sabe quanto tempo ficará ali. Sabe que seu mandato não é eterno e as oportunidades para surrupiar são muitas. Então por que não temos um rei? Sim! Um rei não precisaria roubar afinal tudo dele seria. Não precisaria fazer negociações espúrias porque não teria concorrentes. Pensaria no bem do país, afinal, tudo seria dele e indo bem o país a mesma seria a sorte dele. Seu sucessor já cresceria sendo treinado para administrar o território da família.
Quem disse que democracia é algo bom em um mundo (feito pelos políticos) no qual tudo pode ser comprado? Os governos mantém o povo com pouca instrução para ser manobrável mais facilmente. Permitindo que todos votem, ganham os políticos mais tinhosos.
É eu sei. Existe gente lá no meio pensando em mudar isso tudo e tentando fazer a coisa do jeito certo. Agora o que não sei é se compensa dar um golpe e mudar isso tudo. Seria um bom exemplo para o mundo. Ah, mas quem vai querer saber de um mundo menos desigual se já crescemos ouvindo “esse lápis é TEU”?
Sidinei Bühler Kauer

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