Em
Ag 1:4-6 nos deparamos com um problema. O povo que havia voltado do
exílio na Babilônia, em vez de se preocupar com a reedificação do
Templo; dedicava-se na construção de suas próprias casas. Hoje,
nós somos o templo do Espírito Santo, porém, naquele tempo, a
relação entre Deus e o povo estava intensamente ligada ao Templo.
Desprezar a reconstrução era como deixar o próprio Deus de lado.
Seria melhor que tivessem morado em tendas até que o Templo do
Senhor estivesse pronto.
Problema:
Ou seja, não estavam colocando Deus em primeiro lugar. Não estavam
colocando as coisas de Deus em primeiro lugar. Pensavam primeiramente
em si, no conforto próprio.
Consequência:
A consequência nisso tudo foi a insatisfação.
Eles comiam, mas, não se sentiam fartos. Bebiam, todavia não
existia saciedade. Vestiam-se, porém as roupas nunca eram
suficientes. E o dinheiro? Bom, eles estavam sempre com aquele
sentimento de: ‘onde
foi parar o meu dinheiro’?
Trabalhavam
duro nas lavouras, dedicavam-se com o gado. Entretanto, seus corações
continuavam insatisfeitos; afinal de contas somente colocando Deus em
1º lugar é que conseguimos a satisfação.
Relutância:
Aquelas pessoas não negavam a importância de reconstruir o Templo.
Apenas não lhe davam prioridade.
Como hoje, muitos dizem: “quando
terminar de pagar minha casa, serei dizimista”. “Só vou trocar
de carro, aí oferto”. “Deixa primeiro eu pagar a máquina de
lavar, então serei fiel”.
Assim
estava esse povo. Por mais que com a boca declarassem que Deus
estavam em primeiro lugar em suas vidas, as atitudes revelavam que
isso não era verdade.
Conclusão:
O povo de Jerusalém encontraria satisfação apenas quando colocasse
Deus em 1º lugar. Isso incluiria pegar a primeira parte de todas as
suas rendas e ofertar ao Senhor. Independentemente de morar em uma
casa ou uma tenda. Na verdade, o chamado de Deus através do profeta
Ageu é de que eles fossem muito, muito além dos dízimos e focassem
em edificar o Templo de Deus antes de pensar em confortos pessoais.
Desafio:
Em o Novo Testamento, os Fariseus eram matematicamente fiéis em suas
primícias e dízimos. Seus 10% estavam sempre lá. Porém, faziam
isso apenas por rigor formal (Lc 11:42). O desejo de Deus para nós,
Sua Igreja, é que ultrapassemos e muito os 10% que os fariseus tão
rigidamente entregavam. Basta
olharmos um pouco para o Novo Testamento e logo perceberemos que eles
iam muito, muito além dos 10%.
Hoje não precisamos reconstruir o Templo de Salomão, porém, existe
muita obra para ser feita. Além disso, dentro de nós, as coisas
ainda funcionam do mesmo jeito. Quem não coloca Deus em 1º lugar,
jamais conhecerá a verdadeira satisfação.
Se
você ainda não é dizimista, comece agora mesmo. Não faça como os
contemporâneos de Ageu que sempre tinham uma boa
desculpa para não ofertarem liberalmente. Comece sendo fiel nos 10%,
empatando com os fariseus; porém, vá além! Continue dizimando e
ofertando liberalmente e você sentirá o que é a verdadeira
satisfação!
"Acaso
é tempo de vocês morarem em casas de fino acabamento, enquanto a
minha casa continua destruída? " Agora, assim diz o Senhor dos
Exércitos: "Vejam aonde os seus caminhos os levaram. Vocês têm
plantado muito, e colhido pouco. Vocês comem, mas não se fartam.
Bebem, mas não se satisfazem. Vestem-se, mas não se aquecem. Aquele
que recebe salário, recebe-o para colocá-lo numa bolsa furada".
Ageu 1:4-6.
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