Por: Maria Rosina Mam
Eu nasci e fui batizada na igreja luterana tradicional, a minha mãe era uma mulher cristã, ela todas as noites se sentava e contava histórias do velho testamento até o apocalipse, cada noite uma história, ela não se cansava de contar histórias, também nos ensinava a orar. Eram orações decoradas, mas isso foi muito importante na minha vida, tudo em alemão.
Ela era muito dedicada à palavra de Deus. O meu avó também era um homem de Deus. Ele era um homem que representava a igreja como um presidente de uma comunidade. Minha tia era professora de uma escola dominical, nós adorávamos. Quando completei 14 anos fiz a confirmação. Eu quase não faltava nos cultos. Quando mudamos para São Paulo, ficamos um ano sem frequentar a igreja até que descobrimos uma igreja no centro de São Paulo, ali nos deram o endereço da igreja de Santo André e voltamos a frequentar a igreja. Ali casei, passados 13 anos mudamos para Paraná. Novamente ficamos sem igreja por 2 anos pois em Terra Rica não havia igreja luterana. Descobrimos uma igreja em Paranavaí e íamos uma vez por mês porque era longe e tínhamos que pegar ônibus, nesse tempo eu já orava para Deus iluminar a minha vida. Um domingo fomos convidados para um culto na igreja Assembleia de Deus, onde os homens sentavam de um lado e as mulheres do outro. Durante o culto o pastor disse: “Aqui tem um casal que quer vir a frente...”. Deus falou comigo, mas como meu marido estava do outro lado eu não o via porque tinha muita gente, fiquei sem ir. Nenhum casal foi. O tempo passou e 11 anos depois mudamos para Mato Grosso (hoje, MS) e ficamos novamente sem igreja, afinal a mais próxima era em Dourados e morávamos em Deodápolis. Pegávamos o ônibus e esporadicamente frequentávamos os cultos em Dourados. Quando minha filha Eliane tinha 12 anos. Ela começou a estudar o catecismo com o Pr. Antônio. Ele se preocupava conosco em virtude da distância e um dia me procurou e conversou comigo, perguntou se ali havia muitos familiares luteranos. Eu respondi que sim. Reuni-os e formamos ali uma comunidade.
O Pr. Antônio era muito usado pelo Espírito Santo e assim fomos profundamente tocados. Eu já estava orando há algum tempo pela minha conversão, mas não tinha coragem porque achava que meu marido se imporia contra. Entretanto, continuei orando para tomar coragem e me entregar para Jesus.
Aconteceu que num dos cultos meu marido chamou o pastor para dentro de casa e derramou seu coração a Jesus, o meu coração transbordou de alegria, porque agora as portas se abriam para a minha ‘conversão’. Não aguentei o próximo culto por que era só dali um mês, escrevi uma carta para o Pr. Antônio abrindo meu coração e pedi minha ‘conversão’ daí alguns dias ele veio e me abençoou.
Todo esse tempo fui evangélica, mas sempre ao lado de Jesus, nunca com Jesus, depois de minha conversão Jesus entrou na minha vida e no meu marido. Depois disso tivemos algumas tribulações. O Diabo quis destruir minha família, mas nos mantivemos em oração e buscando a Deus, e com a ajuda de Jesus obtivemos a vitória. Nesse tempo, o Pr. Luciano Gazola nos pastoreava e aprendi muitas coisas com ele, que foi também um professor das coisas da fé.
Ainda em Deodápolis falei com o Pr. que queria ser batizada, mas o pastor esqueceu. Então mudamos para Fátima do Sul e teve outro batismo e eu não estava preparada, queria algum estudo antes para ter certeza do meu ato de fé em Jesus. Meu marido e eu pedimos um discipulado e após ele descemos as águas, saindo dali uma nova criatura de Deus em Cristo Jesus. Deus fez muitas maravilhas na nossa vida.
Jesus foi trabalhando o meu coração e ungindo a minha alma para meu crescimento. Glória a Deus! Que a graça e a paz do Senhor estejam com todos vocês. Em nome de Jesus Cristo, amém.
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