quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Óleo sobre a cabeça

     Os últimos dias foram um pouco cansativos. Isso deve ser normal para você leitor. Tudo bem; concordo. No meu caso, quero compartilhar algo principalmente com aqueles que de alguma forma servem a Cristo.
Este ano, com muita alegria completei um decênio no Caminho e me sinto muito feliz por isso. Já se passaram 6 anos da primeira vez que preguei o evangelho (em um pequeno grupo) e 5 anos de minha primeira pregação em culto. Destes, 4 anos vivendo integralmente para o Evangelho.
Apesar de minha pouca idade, o Senhor tem me permitido estar em lugares e situações que me fizeram amadurecer, mesmo que, em várias ocasiões, através de coisas que comumente chamamos de ruins ou negativas, como dor, saudade, dificuldades financeiras, solidão, e atritos com todo tipo de gente. Tudo isso, posso hoje dizer, tem contribuído para o meu bem, afinal, amo o Senhor e fui chamado segundo Seu propósito.
Lembro muito bem quando recebi o chamado do Senhor. Eu, na época um luterano visitando um assembleiano. Ele me chamou! E em todas as dores, lutas, angustias, aflições... Em meio algumas vezes até de pensamentos de morte, desistência, fuga... Nos dias alegres e nas depressões, tenho conhecido um óleo, um bálsamo que revigora minhas forças para seguir em frente:
GANHAR ALMAS! SER CANAL DE DEUS PARA SALVAÇÃO DE VIDAS!
Quando tudo está difícil e o deserto parece ser longo demais... Quando sou tentado a murmurar em Meribá, ali me põe uma rota de fuga o Senhor: Ganhar vidas! E cada vez que a festa no céu se faz, meu coração se renova e o óleo desse novamente sobre a barba de Arão! Aleluia. No momento em que o processo se inicia, é como se o céu estivesse dentro de mim.
Amados companheiros de ministério. Amem uns aos outros! Hoje mesmo disse a um colega de jugo: “Amado, quando te conheci pensei que eras um chato, mas hoje reconheço que você é uma bênção na minha vida e tenho aprendido muito contigo”! Acaso podemos dizer isso para mais pessoas? Há alguns dias uma irmã da comunidade me questionou: “Como os pastores nos exigem que vivamos em paz se eles mesmo vivem a contender”? O que responder mediante esta indagação? Precisamos nos reconciliar e fortalecermo-nos nestes dois bálsamos maravilhosos, entre tantos outros que o Pai nos dá no Espírito mediante Cristo: Ganhar vidas e Honrar os que por isso também labutam dia e noite. Ambos resumem-se na grande ordenança e adjetivo do Augusto: Amar!
Que Deus nos abençoe e molhe nossa nuca com azeite para o trabalho e nossa cabeça para saúde.

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