terça-feira, 30 de novembro de 2010

A velha Europa.


Talvez você já tenha assistido a um vídeo que circula pela internet falando sobre o crescimento do Islamismo mediante geração de filhos. Acreditemos nele ou não, existe ali um fato interessante. A Europa envelheceu.
Em algum momento da história, jovens casais começaram a pensar que talvez não devessem mais ter tantos filhos. Quem sabe, apenas um casal. Assim poderia lhes dar melhores condições de estudar. Além do que, filhos dão trabalho. Não era esta a mentalidade anterior. Outrora, se pensava justamente ao contrário. Ouça o salmista: “Herança do Senhor são os filhos; fruto do ventre, seu galardão. Como flechas na mão do guerreiro, assim os filhos da mocidade. Feliz o homem que enche deles a sua aljava; não será envergonhado, quando pleitear com os inimigos à porta”. Sl 127.3-5. O passo seguinte a gerar menos filhos, foi gerar praticamente filho algum.
Nem precisamos ir tão longe. No Brasil, até a década de 50, ainda se pensava: Quanto mais filhos, mais gente para trabalhar! “Vamos fazer muitos filhos para ter bastante gente para trabalhar na roça”! Filhos no passado eram símbolo de crescimento.
Hoje, muitos casais nem querem mais filhos. Assim fica mais fácil inclusive para quem é adepto da filosofia: “Eu caso, se não der certo separo”. Ideia do diabo!
A primeira, que chegou a muito na Europa e agora chega ao Brasil, à ideia de ter menos filhos para lhes dar um ‘futuro melhor’ já tem entrado em nossas igrejas e confesso: Eu mesmo já estava a adotando. Estava pensando que, melhor é mesmo não ganhar muitas e muitas pessoas para Cristo. Primeiro, vamos nos preparar para cuidar bem delas. Vamos analisar se temos ‘condições’. Esse pensamento não é de todo errado. O problema é quando, neste tempo de ‘análise’ e ‘preparo’, damos o segundo passo, o passo dado pelos irmãos do norte: “Ah, melhor é nem ter filhos, porque daí, se não der certo separo. Vamos manter um relacionamento aberto”! Sim, acabamos por muitas vezes, pelo medo de gerar filhos espirituais, deixando não somente de tê-los, mas, também de ter um compromisso sério e irrevogável com o Senhor.
Qual a melhor escolha? Gerar filhos que vão ‘se ajuntar’ aos 30 e não terão filhos porque são ‘pessoas instruídas’ ou gerar muitos descentes que por sua vez vão trabalhar muito e gerar uma prole ainda maior (falo de filhos espirituais)?
 Que possamos ganhar muitas almas instrui-las e dar-lhes condições também, afinal nosso Pai é Deus e nunca haverá mais filhos do que Ele possa amar e prover.
Comunidades que não ganham almas tornam-se congregações chatas! São os filhos que trazem a alegria, o amor, a paixão. É vendo o romance da filha que a mãe se inspira a perfumar-se novamente e o pai vendo o filho enamorado compra rosas para a esposa. Igreja que não ganha perdidos perde sua paixão pelo Noivo. Uma Igreja Viva, relevante e Bíblica é uma Igreja que ganha muitas vidas e delas cuida bem, com fé na provisão divina.

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