quinta-feira, 24 de junho de 2010

Sim à vida!

Ama-se e odeia-se
Tão facilmente
Como se deseja e rejeita-se.

Pobre sociedade...
Rejeita as crianças,
Envolve-se em maldade,
Apoquenta as lembranças

Oh! Ser oprimido,
Ser iludido pelas luzes.
Luzes do mundo.
Antes fosse A Luz.

Quer paz,
Dão-lhe interatividade.
E querendo mais,
Dizem ser coisa da idade.

Pequeno corpo
Grande potencial.
Para que suborno,
À um garoto legal?
Pois se diz:
– Faça isso e te dou aquilo.

Ao infante pedem a verdade,
Enquanto contam histórias mentirosas.
Se fossem sobre A Verdade,
Seriam ditosas.

Ah! Menino.
Não olhes triste
Não abandones o tino!

Ah! Menina.
Não percas a graça
Não te prostituas nas praças!

O que resolve?
Desamor,
Ninguém se envolve.

Feto morto,
Por trás
Corre dinheiro solto.

Zigoto da vida,
Por que te matam?
Pequeno ser
Por que te maltratam?

Porque se estuda a vida
E rejeita-se o lar?
Sem o ninho,
Nascerão loucos!

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