quarta-feira, 16 de junho de 2010

Pai nosso - parte I

Jesus continuava ensinando de maneira majestosa. E resolveu ensinar também sobre oração. Após advertir sobre o perigo de orar por ‘status socioreligioso’, Ele entra no assunto da maneira mais prática: orando. Começamos hoje uma série de estudos sobre o "Pai Nosso". Contamos contigo nessa caminhada.

Pai. O relacionamento de quem ora deve ser de filho para Pai. Um bebê com suas fraldas sujas não teme olhar para seus pais e dizer: “Cocô”! Entretanto, muitos cristãos quando caem, não buscam a mão do Pai para levantar, ficam com vergonha de sua sujeira.

Quando descobrimos a maravilha do relacionamento pai-filho, conseguimos nos achegar ao colo do Senhor, sentir o seu abraço, o seu carinho... Brincar com Ele. Eu costumo perguntar a grupos de jovens: Você dança com Jesus? E a resposta sempre é “não”! Talvez se eu fizer essa pergunta a adultos, vão dizer que sou um blasfemo. Enfim, não falo do dançar destes shows que tem por ai, falo de estar, sozinho onde ninguém mais te vê, cantar louvores e rodopiar na presença do Papai... Enquanto não existir o aprofundamento da relação Pai-filho todo o restante da oração estará comprometido, porque daqui para frente, Jesus fala sobre reino. E quem tem dificuldades de ver Deus como Pai, pode vê-lo distorcido na figura de um Rei distante. Por isso: Pai!

Nosso. No Cristianismo, não existe espaço para o individualismo. O Pai é nosso! Em Cristo, fomos adotados por Deus Pai e agora somos uma família. Lembro-me de que em minha adolescência, eu gostava de usar a vara. Literalmente. Bati em discípulos e até na minha irmã. Até que meu pastor me ensinou, que a disciplina com vara deveria ser aplicada, mas pelos pais, não pelos irmãos! Pequeno detalhe esse né? Tem muito crente fustigando o irmãozinho com vara, ao invés de deixar isso para o Pai ou para os pais (no sentido de liderança, autoridade). Ele é Pai e é nosso Pai. Somos uma família.

Estás nos céus. Agora complicou. Se Ele é Pai e está nos céus... Por que ainda estamos na terra? Podemos seguir várias linhas de pensamento aqui. Mas prefiro pensar que se refere à sublimidade de nosso Senhor. Embora no Espírito Santo Ele habite em nós, está nos céus. Ele é superior a tudo e todos. Nada pode contê-lo. E se o pai é do céu, os filhos também. Quando afirmarmos que nosso Pai está nos céus, afirmemos para nós mesmos que não podemos mais viver como terráqueos e sim como celestiais.

Santificado seja o teu nome. Como pode um Deus plenamente Santo, além de todas as medidas e dimensões ser santificado? Não pode! Independente da existência do universo, Deus é Santo. Entretanto, muitos ainda não o conhecem e para estes que permanecem na ignorância, a santidade de Deus é desconhecida. Logo, santificar o Nome do Senhor é expandi-lo até aqueles que ainda o desconhecem. Assim, quando agimos bem como filhos, santificamos o nome do Pai, pois levamos o conhecimento de Sua santidade àqueles que ainda não o conheciam. Isso não muda a Santidade de Deus, mas muda o conceito de santidade das pessoas. O nome de Deus não é santificado em relação a Ele próprio, mas a nós seres humanos. Nós somos filhos e carregamos o nome do Pai. Se agirmos mal, as pessoas hão de relacionar isso com o nome do Pai. Se agirmos bem, o nome do Pai será santificado. A santificação do nome do Pai é relacionada apenas a conceitos humanos, porque é impossível que se aperfeiçoe o que já é completamente perfeito...

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