Muito se debate sobre o assunto das obras. Quero apenas colocar mais uma vírgula nessa conversa[i].
Acho interessante a afirmação de Tiago 2.22: Vês como a fé operava juntamente com as suas obras; com efeito, foi pelas obras que a fé se consumou...
“Foi pelas obras que a fé se consumou” (ARA) ou “Por meio das suas ações, a sua fé se tornou completa” (NTLH) ou ainda “a fé foi aperfeiçoada pelas obras” (NVI).
Quando a mulher ‘pecadora’ lavou os pés de Jesus com as lágrimas e enxugou com os cabelos Jesus disse: “Sua fé a salvou, vá em paz” Lc 7.50. Ora, o que a mulher fez foi obra, mas, Jesus fala da fé. Fé completa, consumada ou aperfeiçoada é a fé viva (Tg 2.17) que culmina em obras. Uma fé sem ação é ‘meia fé’. Não serve para nada, é na verdade, incredulidade travestida de fé. Fé verdadeira, tal como rio indo na direção do mar, é fé indo na direção das obras. Pode até fazer muitas curvas, demorar um pouco, mas chega lá, porque está correndo naquela direção!
Jesus tendo fé de Sua missão de Salvador, caminhou na direção da cruz. Enquanto clamamos a Cristo por mais fé, Jesus pede a Igreja mais ação!
[i] Paulo e Tiago são figurinhas marcadas em aulas de Teologia Sistemática (ou dogmática) e Teologia Bíblica. Os primeiros mostram como Paulo e Tiago se complementam ao falar sobre ‘graça’ e ‘obras’. Os seguintes, simplesmente dizem que Paulo enfatiza a graça e Tiago as obras e pronto.
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