quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Plenitude no Espírito e as ‘pedras’ da vida

       Quem é o modelo de nossos dias? Bom, no Antigo Testamento, os heróis eram homens como Elias, que matou centenas de pessoas com sua espada. Homens como Josué, hábil guerreiro. Também profetas poderosos à semelhança de Moisés, que abriu o mar e fez sair água da rocha.
Em o Novo Testamento, aparece Jesus. Homem simples, pleno no Espírito Santo. Inclusive, a palavra ‘plenitude’ vem do grego e se refere, por exemplo, a uma embarcação com todos os lugares ocupados. Jesus é nosso modelo nisto (Rm 15.29). Todos os lugares do seu coração estavam preenchidos pelo Espírito Santo. Assim deve ser conosco.
Andar em plenitude do Espírito, não é tornar-se um profeta milagreiro como Elizeu, é tornar-se Filho de Deus à semelhança de Jesus. Com os ‘lugares’ do coração, com as ‘vontades’ preenchidas, ocupadas pelo Senhor.
Então, o que escolhes? Davi com cinco pedras na mão ou Jesus mandando-nos larga-las ao chão? Enquanto Davi juntou suas cinco pedras para derrubar Golias, porém de uma só usou, Jesus nos desarma e usa uma arma só para derrubar todos os gigantes que contra Ele se levantam: O Amor. Todavia não é o amor do Eros mitológico, que como reza a lenda, fora criado escondido na mata e aprendeu a caçar com flechas, usando depois estas para acertar os corações, deixando-os tolos apaixonados (PLATÃO, Fedro). Não. A Pedra de Jesus é Seu amor puro, ‘Ágape’, pleno, verdadeiro.
Os heróis do passado satisfaziam a humanidade ignorante quanto à cruz. Nós que dela sabemos, somos chamados a lançar as pedras. Porém não mais contra os ‘pecadores’ e sim lança-las como tijolos, para edificar a Igreja (1Co 3.9; 2Co 5.1; Ef 2.21). Jesus mesmo disse: “Tu és ‘Pedrinha’ e sobre a ‘Rocha’ edificarei a minha Igreja e as portas da morte não prevalecerão contra ela” Mt 16.18.

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